Educação da Nova Era

Neurônios Espelhos na educação infantil

Os neurônios espelhos permitem não apenas que imitemos o comportamento de outra pessoa, como também influência na identificação dos seus sentimentos. Dessa forma, ter clareza desta informação nos ajuda a observar com lentes amplificadas quanto ao desenvolvimento das crianças. É de suma importância os pais permitirem-se adentrar no autoconhecimento e avaliarem a si mesmos.

 Assim, podemos refletir no que pensamos e, principalmente, no que sentimos. Quero dizer para você que estes espelhamento são repassados de forma inconsciente.

O que isso quer dizer?

Significa dizer que as crianças são o reflexo  dos relacionamentos que mais trocam no dia a dia. Importante frisar, que a qualidade do desenvolvimento da criança está atrelada as pessoas com quem  mais convivem, como pais, avós, babás, professores, colegas, etc.

Nestes relacionamentos, desenvolvem modelos sobre como se encaixam no mundo ao redor delas e percebem os sentimentos de como os relacionamentos funcionam de forma muito inconsciente.

Elas aprendem se podem confiar que os outros atendam e respondam às suas necessidades, sentem-se conectadas, protegidas o suficiente para sair e correr os riscos. Em resumo, os relacionamentos vão contribuir para se sentirem sozinhas, ansiosas, seguras, confusas, bem cuidadas, compreendidas, ressentidas, envergonhas, motivadas, depressivas, etc.

Devemos ter em mente que desde que somos bebê há  conexão e o nosso cérebro vai se adaptando  ao meio. Lembrando que o cérebro da criança está em desenvolvimento e que todos os relacionamentos vão  influenciar emocionalmente.

O que você pode fazer para ajudar o seu filho?

  • Pode ajudá-lo no autoconhecimento de suas emoções, nomeando sempre o sentimento que a criança está sentindo ou, no caso, da criança ser maior fazer percebê – la se o sentimento é do outro para que ela  consiga  refletir na situação alheia, sem trazer o sentimento do outro para dentro de si;
  • Aumentar o fator de diversão familiar, tratando de apreciar uns aos outros;
  • Ao invés de ordenar e exigir, criar formas de motivação para que os  regramentos sejam direcionados de forma firme e gentil para serem cumpridos. Dessa forma, estimulamos  a criança a  desenvolver autonomia, coragem e confiança. Lembre-se sempre de que você não gostaria de receber broncas e esporros do seu chefe, assim, podemos ser cada vez mais gentis no ato de se comunicar, refletindo sempre no que espelhamos. Seja leve no ato de orientar;
  • Conecte-se com a emoção da criança quando ela estiver sentindo algum conflito, visualize uma mente entre vocês, com uso do “ Nós”. Não racionalize o conflito, perceba a emoção, primeiramente. Dessa maneira, podemos ensinar a ver as coisas por outra perspectiva.  Esta conexão deve acontecer pela emoção da criança, para após haver o direcionamento. Quando nos colocamos dentro do contexto do conflito, podemos perceber as reais necessidades para ajudá-los;
  • Ensinar habilidades para acertarem uma situação depois de um conflito e refletir sobre o tema, inserindo sempre o contexto “ Nós”, assim a criança saberá que não está sozinha e que o educador também têm conflitos;
  • Ensinar a observar a si mesmo, integrando o Self, ensinar a ver que determinadas ações e emoções correspondem ao outro.

É preciso ajudar as crianças a conhecerem a si mesmas para encontrar sentido na sua própria história.

É preciso também que os pais tenham consciência de seu passado, para verificar se a narrativa com o que é ensinado está coerente com as emoções transmitidas.

Se você quer entender mais este tema pode procurar as terapias holísticas para ajudar a integrar o self (eu) da criança. Dessa forma, podemos desconstruir paradigmas limitantes e expandir mais a consciência quanto a maneira de ajudarmos a nova geração, que veio para somar na construção da nova Terra.

Caso queira marcar uma consulta para adentrar neste universo de autoconhecimento, acesse o meu contato no site.

Beijos!

Tathiane Berriel

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